OBJETIVOS
Dentre as atividades desenvolvidas na sala de aula, pretendi que os alunos entendessem os princípios referentes à facilitação do jogo teatral, onde os mesmos, em grupo ou individualmente, expandissem seu imaginário no tocante ao teatro, identificando os elementos que compõem a arte teatral desde sua origem na Grécia e na história do teatro brasileiro, contextualizada a partir de suas influências indígenas e afro, oportunizando e aplicando na sala de aula possibilidades de leitura e fruição de obras artísticas e também analisando de forma crítica os fundamentos da composição do teatro.
Neste sentido, meus objetivos de aprendizagem foi proporcionar que os alunos apreciassem o Teatro como atividade artística e cultural, articulando esses conhecimentos ao repertório pessoal, reconhecendo a maneira de estruturar e compor as artes cênicas nas culturas de diferentes sociedades. Esperei com esta experiência, que os alunos fossem capazes de reconhecerem as formas de expressões corporais em culturas variadas e suas possibilidades práticas, para que ambos também identificassem os elementos que compõem a arte teatral da cultura brasileira.
O projeto desenvolvido trata-se tanto de aulas teóricas e práticas, no intuito de ensinar aos alunos deste Centro de Ensino a história do Teatro Ocidental e de propiciar praticas teatral através de improvisação e jogos teatrais.
O PROCESSO
As aulas foram preparadas com exibição de vídeo de forma expositiva e dialogadas com apreciação de espetáculos de teatro diversos. As atividades se deram no 1º semestre de 2015, totalizando 80 (oitenta aulas) nos 2º C,D, 3º A,B,C,D. Os jogos teatrais utilizados em sala de aula foram desde os de Ingrid Dormien Koudela, Olga Garcia Reverbel, Augusto Boal, Dicionário de Teatro, e improvisações dos quais aprendi na vida acadêmica. Os recursos que foram utilizados foram: figurinos como lençol para as leituras dramáticas dos textos gregos, projetor multimídia, papel ofício, revistas com uso da biblioteca, vídeo de peças teatrais.
A recepção foi satisfatória, pois tudo se tornou novo para os alunos, os mesmos se envolveram com bastante entusiasmo nas atividades propostas até mesmo nas avaliações. Devido ter usados espaços tanto a sala de aula como também em auditório e pátio da escola, houve mais engajamento por parte dos alunos, envolvendo-se, de forma participativa, havendo no final de cada improvisação, jogo teatral ou exibição, uma vivência de cada aluno com suas opiniões e sugestões.
OS RESULTADOS
O processo final deu-se, com o uso do imaginário nas apresentações de improvisação dos quais os alunos criaram em grupos ou individuais por meio de uma imagem ou inicio de textos ou frases, pesquisas escritas e debates, tele aula com vídeos da história do teatro grego, apresentação de leituras dramáticas de textos gregos como: Media de Eurípedes, Édipo Rei de Sófocles, Os Persas de Ésquilo, Lisístrata de Aristófanes, e peças de dramaturgos brasileiros como: O Pagador de Promessa de Dia Gomes, Bordas de Sangue de Frederico Garcia Lorca, Eles não usam Black Time de Gianfrancesco Guarnieri, Em Família de Oduvaldo Viana Filho, Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues. Apreciação de grupos de teatro como: Enquanto Shakespeare não vem do grupo Cordão de Teatro de Açailândia - MA e blog do grupo, Os Barbixas, Grupo Teatro Mágico e etc. A continuidade do teatro na sala de aula no 2º semestre, aconteceu agregando nas demais linguagens artísticas em performance visual e musical, e também em movimentos da dança.
AVALIAÇÃO
Os alunos aprenderam que o Teatro é conteúdo de arte com seus conteúdos básicos, se identificaram e compreenderam que o teatro agrega as demais artes. A avaliação durante o processo se deu nas observações de forma criativa nas capacidades imaginativas do fazer teatral dos alunos, advindas dos eixos norteadores da aprendizagem: produzir, apreciar e contextualizar, e com instrumentos propostos nas atividades em grupos ou individuais, pesquisa escrita, apresentação da pesquisa, teste individual e prova objetiva.
REFLETINDO SOBRE O SEU TRABALHO
Considero as atividades desenvolvidas validas e sastifatórias, devido os alunos surpreenderam em cada atividade proposta sendo individual ou em grupo, ambos se sentiam entusiasmados, contentes e sempre achavam tudo divertido e interessante. Tudo que foi planejado foi concretizado, porque tive o apoio primordial da coordenação e direção da escola, Também fomos agraciados com a participação do grupo construindo sonhos de Brasília na própria escola como palestra e encenação. Tudo que foi planejado deu certo, e as dificuldades de sair da sala de aula, foram superadas aonde muitos chegaram a conhecer um teatro de verdade (edifício).
Referência Bibliográfica
*TEXEIRA, Ubiratan. Dicionário de Teatro. São Luís: Editora Instituto Geia, 2005.
* BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Edição 1. Edições Sesc, 2015.
*TELLES, Narciso. Pedagogia do Teatro e suas Possibilidades de Aplicação na Educação Básica, 2011.
*SANTOS, Rosimeire Gonçalves dos. Módulo 21: História do Teatro no Brasil. 1ª Edição. Brasília, Estação Gráfica LTDA, 2010.
* KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2006.
* REVERBEL, Olga Garcia. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2009.