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Mummenschanz

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Às vezes, parece mágica. Mas não é. Talvez uma mistura de circo e artes visuais, mas não somente isso. Um show de cores, formas e efeitos, organizados de maneira muito singular, em que abstracionismo, humor e emoção se encontram no palco. Uma linguagem única, que os artistas que a criaram a definem como "apenas Mummenschanz".

O grupo Mummenschanz foi fundado em 1972 por 3 artistas, os suíços Bernie Schürch e Andrés Bossard (falecido em 1992), a italiana Floriana Frassetto.

Os dois suíços já faziam dupla desde 1969, misturando sketches, jogos de máscara e palavra.

Depois da chegada de Floriana, e diante da dificuldade de adaptar os números dos espetáculos a diferentes línguas, decidiram optar pelo silêncio total, trocando a palavra pela sugestão e buscando criar um clima de poesia e emoção num espetáculo acessível a todos, crianças, jovens e velhos de todas as nacionalidades.

E deu certo a fórmula, que consistiu em combinar dança, teatro de máscaras e de formas. Começaram a ficar conhecidos em 1972, no prestigioso festival de Avignon, na França. O estranho nome de Mummenschanz começou a ser conhecido no mundo. Mas a consagração veio mesmo em Nova York, onde o grupo ficou em cartaz, em Broadway, durante três anos, o que é considerado um recorde para um espetáculo sem palavras.

Consagração

Mummenschanz alugou, em 1974, em Nova York, o teatro “Bijou” na rua 45 (espaço ocupado hoje por um hotel de luxo). Nas primeiras 4 semanas, o fracasso foi quase total, lembra Floriana Frassetto. Mas desde que no verão começaram as férias escolares já não conseguia atender a demanda. Tudo estava “sold out” (esgotado) por um, dois, três... seis meses, e tiveram que criar uma segunda trupe para ficar em Broadway, pois o grupo devia cumprir outros compromissos. 

Só depois disso, Mummenschanz tornou-se realmente conhecido no próprio país, a Suíça, onde não era profeta (mas hoje parece ser). Em todo o caso, em 1988, quando foi contratado pelo famoso circo Knie, que todos os anos percorre durante quase nove meses o território suíço – menor que o estado do Rio de Janeiro – aí, então o público suíço valorizou o grupo que hoje dispensa apresentação.

Em 1991 participou das festividades do 7° centenário de existência da Confederação Suíça. E em 2002 na Expo-02, da exposição nacional suíça. que procurou mostrar um pouco “do que o país é capaz” no setor cultural.

Nova sede, novas perspectivas

E Mummenschanz continua sendo solicitado por todas as partes, depois de ter percorrido, em 30 anos, os 4 continentes.

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